Paciente é o Amor e disponível,
como um regaço materno.
Não tem inveja nem se vangloria.
Não procura tirar juros como os Bancos,
sabe ser gratuito e solidário, como a mesa da Páscoa.
Não pactua com a injustiça, nunca!
Faz a festa da Verdade.
Sabe esperar, forçando impertinente
as portas do futuro.
O Amor não passará, mesmo que passe
Tudo o que não é ele.
No entardecer da vida
O amor nos julgará.
Criança é a ciência e anda de gatinhas;
criança é a lei; o dogma, brinquedo.
O Amor já tem a idade sem idade de Deus.
Agora é um espelho a luz que contemplamos;
um dia será o Rosto, face a face.
Veremos e amaremos
como Ele nos vê e ama.
Agora são as três:
A fé, que é noite escura;
a pequena esperança, tão tenaz;
e ele, o Amor, que é o maior.
Um dia, para sempre,
para lá da noite e da espera,
será só o Amor.
D. Pedro Casaldáliga
Segunda parte do “Hino ao Amor”,
baseado no texto paulino de Coríntios 13, 1-13.
sábado, 16 de outubro de 2010
"Hino ao Amor", de Pedro Casaldáliga - Parte 2
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