Bento Domingues escreve sobre os esforços da igreja católica portuguesa em repensar a sua pastoral. Deixa uma crítica perspicaz: “Se, porém, a preocupação primeira for a conexão entre tudo o que os diferentes grupos da Igreja já estão a fazer, corre-se o risco de confundir evangelização com operações centralizadoras”. Esta observação é, claramente, um exercício do espírito crítico que preconiza num dos últimos parágrafos e que tanta falta faz nas coisas eclesiais, onde se tende a abdicar do pensamento próprio em favor do pensamento dos superiores: “A má-língua nada tem a ver com o espírito crítico, que se caracteriza pela capacidade de ver, analisar e avaliar, isto é, saber destrinçar para decidir segundo todos os dados recolhidos. A má-língua é derrotista e paralisante. O espírito crítico, pelo contrário, ao não reproduzir velhas perguntas – perguntas velhas só podem trazer velhas respostas –, levanta questões que, pondo em causa falsas evidências, abrem o caminho à investigação do desconhecido”.
domingo, 3 de outubro de 2010
Bento Domingues: Nova ordem pastoral
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