Nesta breve, quantos erros há?
Três, sem qualquer esforço da imaginação.
1. Hildegarda de Bingen não é santo mas sim santa. Nasceu no ano de 1098, em Bermersheim, na actual Alemanha, e morreu em 1179, no Mosteiro de Rupertsberg, Bingen. Beneditina, foi mística, compositora, pregadora, naturalista, médica e escritora.
2. “Papa invoca pecados antigos?” Para quê? Para seu auxílio? Os novos não chegam? Não devia ser antes “evoca”, no sentido em que lembrar os erros também é pedagógico?
3. Pedofilia no antetítulo? Fala-se de Bento XVI e de pecados e pensa-se logo em pedofilia? Não há outros tipos de pecados? Lendo o texto de Bento XVI – o que pode ser feito aqui, por exemplo – percebe-se bem que o enfoque está na obediência à autoridade eclesial, à semelhança da Hildegarda, e não na questão dos pecados, os quais, como é claro, existiram em todas as épocas.
A notícia era do JN de 2 de Setembro de 2010.
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