Acabei de ler o magnífico conto “Um teólogo na morte”, de Emanuel Swedenborg (este existiu mesmo, sueco, entre 1688-1772), na versão de Jorge Luís Borges (páginas 346-347 do primeiro volume das “Obras Completas”, ed. Teorema). Deixo aqui o início em traços largos.
Melanchton, o grande teólogo do luteranismo, morre e vai para o outro mundo, onde lhe é proporcionada uma casa ilusoriamente igual à que tivera na Terra. No outro mundo, o teólogo continua a proceder como se estivesse vivo. Escreve durante dias e dias sobre a justificação pela fé. “Como era seu costume, não disse uma só palavra sobre a caridade”.
O conto também está na rede. Pode ser lido aqui, numa versão brasileira.
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