Ainda no dia dos cem anos de Madre Teresa de Calcutá, reli o que Inês Pedrosa escreveu sobre ela em “20 mulheres para o séc. XX” (D. Quixote). “Vedeta do sacrifício”, diz a escritora. Talvez, mas não porque ela pretendesse. Mulher com “estatuto inédito de santa viva”. E fico a saber que há um “nunbun” (“bolo de freira”; abundam imagens na Internet). A forma como acaba é muito sugestiva e revela também o humor da Madre:
“Aos 87 anos, muito próxima da morte, Teresa de Calcutá ria-se das repetidas falhas do seu coração. Não tinha medo da morte, que acabaria por a levar a 5 de Setembro de 1997, porque tinha a certeza de que «morrer é voltar para casa». E, nas sucessivas saídas do hospital, contava esta anedota sobre si própria: «S. Pedro deve ter dito: Deixem-na estar aí. Não há bairros de lata no Céu»”.
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