domingo, 18 de julho de 2010

18 de Julho de 64. Começa o incêndio de Roma

"As tochas de Nero", de Henryk Siemiradzki

O “Magnum Incendium Romae” começou no dia 18 de Julho de 64. Apenas quatro das 14 divisões de Roma escaparam ao incêndio. Não se sabe ao certo o que causou o incêndio – coisa que não era assim tão rara nas cidades antigas. Segundo o historiador Tácito, populares culparam de imediato o imperador Nero. Nero, por seu turno, apontou os cristãos. E houve cristãos que, torturados, confessaram o crime.

Suetónio, outro historiador, adiantou que Nero tinha um insano desejo de destruição para dar azo à sua criatividade de projectista urbano. Queria dar ao povo uma nova Roma. Com mais estilo.

Alguns cristãos, na sequência dos eventos, foram transformados em tochas humanas, como ilustra a pintura de Henryk Siemiradzki (vale a pena clicar para ver melhor).

Porque surgem sempre teses revisionistas quando os protagonistas já morreram há algum tempo, há hoje quem diga que a culpabilização dos cristãos resulta simplesmente de propaganda cristã. É a tese de um historiador alemão dos nossos dias. Diz ele que, vitimizando-se, os cristãos tornavam-se mais populares. Não imagino, no entanto, como explica os textos de Suetónio e Tácito, que não eram, e isso é claro, cristãos.

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