Yves Congar escreve no dia 25 de Agosto de 1914 que os alemães são “os boches os canalhas os ladrões os assassinos os incendiários” (sem vírgulas, que a edição respeita a grafia original, incluindo nos erros, e reproduz os desenhos).
O teólogo viria mais tarde a viver na Alemanha. Neste país, o contacto com os luteranos seria muito importante para o futuro de teologia ecuménica, que, com Yves Congar, passa a ter como objectivo o alargamento da ideia de catolicidade (presente nas outras confissões), em vez de ser uma tentativa de fazer regressar os presumivelmente separados.
O livro é contextualizado por Stéphane Audoin-Rouzeau, um especialista na Grande Guerra, e comentado por Domenique Congar, sobrinho do teólogo, que pede aos numerosos amigos alemães do tio que compreendam o que está escrito.
O diário foi publicado em 1997, após a morte do teólogo.
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