Cristo é o nosso pão. Não podemos pedi-lo senão para agora. Porque ele está sempre aí, à porta da nossa alma, na qual quer entrar, mas não viola o consentimento. Se consentimos que ele entre, ele entra; assim que não o queremos mais, imediatamente se vai.
(...)
O pão é-nos necessário. Somos seres que retiram continuamente a sua energia do exterior, porque à medida que a recebemos esgotamo-la nos nossos esforços. Se a nossa energia não é quotidianamente renovada, ficamos sem forças e incapazes de movimento.
Simone Weil (1909-1943), excerto da explicação do Pai-Nosso, in “Espera de Deus”, Assírio & Alvim, pág. 219.
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