Morreu na sexta-feira, 25 de Junho, na residência dos jesuítas de Alcalá de Henares, perto de Madrid, o teólogo espanhol José Maria Díez-Alegría, nascido a 22 de Outubro de 1911 em Gijón. Nasceu na sucursal do Banco de Espanha, onde o seu pai era director e, não certamente por isso, tornou-se teólogo da libertação, sempre atento à exploração dos mais frágeis.
Em 1972, quando era professor da Gregoriana, em Roma, publicou o livro “Eu creio na Esperança” e foi expulso (“exclaustrado”) da Companhia de Jesus para evitar problemas com o Vaticano. Continuou a ser padre, vivendo com o jesuíta Llanos na casa “Pozo del Tío Raimundo”, em Madrid, um importante centro de teologia da libertação.
José Maria Díez-Alegría intitulava-se “jesuíta sem documentos”. Pedro Lamet escreveu uma biografia sobre este jesuíta com “piadas e passagens deliciosas”. Nesta, Díez-Alegría harmoniza “com a fé católica a sua radical teologia da libertação”. Li aqui e adaptei o mínimo.
Um catequista de mulheres adultas, na Andaluzia, encontrou uma jovem muito pobre, casada, com filhos e que passou a viver com um velho.
- Mulher, você não pode continuar a viver com o velho.
- Mas, claro que sim, senhor. O velho vai morrer logo e eu vou ficar com uma boa casa, trago meu marido e meus filhos e o problema está resolvido.
- Mas, mulher, isso é contra a lei de Deus.
E a jovem com a sua convicção:
- Não, senhor. Se eu for ter com Deus, não tenho dificuldades. Eu digo-lhe: Senhor, perdoas-me e eu perdoo-te por eu ser tão pobre. E estamos quites.
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