segunda-feira, 14 de junho de 2010

14 de Junho de 1966. É abolido o Index

Edição portuguesa de 1597

No dia 14 de Junho de 1966, o Papa Paulo VI assinou a extinção do Index Librorum Prohibitorum (Índice ou Lista dos Livros Proibidos). No dia seguinte, a Notificação ("Notificatio de Indicis librorum prohibitorum conditione") foi publicada no “Osservatore Romano”.

O Index foi criado em 1559, durante o Concílio de Trento, para listar os títulos das obras que ninguém devia ler. No início tinha em vista, principalmente, combater o protestantismo.

A última edição do Index, a 32.ª, em 1948, continha quatro mil títulos.

Alguns romancistas que em algum momento tiveram obras no Index: Daniel Defoe, Victor Hugo (“Os Miseráveis” e “Nossa Senhora de Paris”!), Honore de Balzac, Alexandre Dumas Pai, Gustave Flaubert, Gabriele D'Annunzio, Nikos Kazantzakis.

Alguns ensaístas e pensadores com obras no Index: Hobbes, Descartes, Montaigne, Espinosa, John Milton, John Locke, David Hume, Jean-Jacques Rousseau, Edward Gibbon, Blaise Pascal, Kant, John Stuart Mill, Ernest Renan, Henri Bergson.

Primeira edição do Índex aqui.

Autores e obras da última edição aqui.

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