Nos célebres diálogos entre Umberto Eco e o Cardeal Martini, depois mimetizados por D. José Policarpo e Eduardo Prado Coelho, a certa altura o autor de “O Nome da Rosa” alude àquele dito segundo o qual um jesuíta responde sempre a uma pergunta com outra, deixando o antigo cardeal, arcebispo de Milão, com algum desconforto.
Na realidade, existe a anedota, que é mais ou menos assim:
Perguntam ao jesuíta:
- Por que é que os jesuítas respondem sempre a uma pergunta com outra pergunta?
Responde o jesuíta:
- E porque não?
Outras versões para a resposta do jesuíta:
- Quem te disse isso?
- Por que é que queres saber?
- Pode-se responder de outra forma?
Ora, hoje li que responder a uma pergunta com outra também é tido como típico dos judeus. Às tantas é típico de todos aqueles de quem se contam anedotas, sejam alentejanos, galegos, belgas ou portugueses.
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