Outros “erros” condenados por Pio XI no “Syllabus” da “Quanta Cura” , mas que hoje a Igreja católica assume como princípios normais do seu modo de se relacionar com o mundo, principalmente após o que ficou consagrado no II Concílio do Vaticano.
“A Igreja não tem poder de empregar a força nem poder algum temporal, directo ou indirecto” (24.º)
“A imunidade da Igreja e das pessoas eclesiásticas nasce do direito civil” (30.º).
“A completa direcção das escolas públicas, nas quais se educa a mocidade de algum Estado cristão, exceptuando, por alguma razão, os Seminários Episcopais tão somente, pode e deve ser atribuída à autoridade civil, e atribuída de tal modo, que a nenhuma autoridade seja reconhecido o direito de intrometer-se na disciplina das escolas, no regime dos estudos, na escolha e aprovação dos professores” (45.º).
“A Igreja deve estar separada do Estado e o Estado da Igreja” (50.º).
“A ciência das coisas filosóficas e morais e as leis civis podem e devem ser livres da autoridade divina e eclesiástica” (57.º).
“Na nossa época já não é útil que a Religião Católica seja tida como a única Religião do Estado, com exclusão de quaisquer outros cultos” (77.º).
“É falso que a liberdade civil de todos os cultos e o pleno poder concedido a todos de manifestarem clara e publicamente as suas opiniões e pensamentos produza corrupção dos costumes e dos espíritos dos povos, como contribua para a propagação da peste do indiferentismo” (79."º).
Syllabus" todo aqui, num sítio tradicionalista.
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