Obrigado, Jesus. A minha conversão do islamismo ao catolicismo
Magdi Cristiano Allam
Gráfica de Coimbra 2
226 páginas
Magdi Cristiano Allam, subdirector do jornal “Corriere della Sera”, recebeu de Bento XVI, na vigília pascal de há dois anos, o Baptismo, a Confirmação e a Eucaristia. Após “uma prolongadíssima luta vivida como muçulmano”, com uma “história pessoal de dúvidas, lacerações e tormentos”, converteu-se ao catolicismo. Reencontrou-se, diz.
A história inspirada e emotiva da conversão, contada em três capítulos, cada um com o nome de um dos sacramentos da iniciação, está neste livro da Gráfica de Coimbra 2.
O livro vale pelo testemunho pessoal, certamente, mas é também uma excelente radiografia do ambiente espiritual e cultural da Europa em textos como este, do jornalista Andrea Pamparana: “Se a Igreja fala, pode-se escutar, pode-se ignorar, pode-se criticar mesmo asperamente, e até com zombaria. Se o Papa fala em defesa da vida e da família natural, podem organizar-se manifestações com fingidos cardeais transexuais, com carros alegóricos e palanfrórios blasfemos, reportagens na televisão e nos jornais. Mas, se alguém ousar criticar o islão, não só terá à perna os muçulmanos mas, ainda e sobretudo, será posto na mira dos compatriotas relativistas, para não dizer de muitos católicos” (pág. 152).
Por causa da conversão e de opiniões contra o islamismo radical. Magdi Cristiano Allam tem sido alvo de ameaças de morte.
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