Suicídio de Séneca, segundo a "Crónica de Nuremberga" (finais do séc. XV)
Lúcio Aeneu Séneca suicidou-se no dia 12 de Abril do ano 65 (d.C.), depois de ter sido acusado da conspiração de Pisão – um plano de assassínio de Nero. Na presença de amigos, o filósofo e a sua mulher, Pompéia Paulina, cortaram os pulsos, mantendo a serenidade. Temendo nefastas consequências, o imperador mandou que os médicos tratassem o casal, mas só a mulher sobreviveu, sem mãos, devido ao garrote que estancou o sangue, mas sobreviveu. O restos dos seus anos ficou conhecida como "a mulher de Séneca".
Séneca, nascido no ano 3 a.C. em Córdova (Hispânia), tinha sido preceptor de Nero, filho de Agripina, desde o ano 49. Quando em 54 Nero se torna imperador, aos 17 anos, Séneca é nomeado conselheiro do imperador.
Modelo do pensamento estóico, Séneca foi muito apreciado pelos pensadores cristãos. Um dos primeiros intelectuais cristãos, Tertuliano, chamava a Séneca “um dos nossos”. No entanto, nos escritos de Séneca, não há qualquer referência a Jesus Cristo ou ao cristianismo.
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