Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil, à Bahia, no dia 29 de Março de 1549, chefiados por Manuel da Nóbrega (1517-1570, co-fundador da cidade de São Paulo). Com eles ia o primeiro governador-geral, Tomé de Souza.
Neste primeiro grupo estavam os seguintes jesuítas: Leonardo Nunes, João de Azpilcueta Navarro, António Pires e os irmãos jesuítas Vicente Rodrigues e Diogo Jácome.
No Brasil, os jesuítas dedicaram-se à pregação e à albetização. Era difícil a conversão sem leitura. Manuel da Nóbrega escreve numa carta, ao fim de 12 dias em terras de Vera Cruz: “Tem grandes desejos de aprender e, preguntados se querem, mostraõ grandes desejos. (...) Se ouvem tanger à missa, já acodem, e quando nos vem fazer, tudo fazem: assentão-se de giolhos, batem nos peitos, alevantão as mãos ao ceo”.
O espanhol José de Anchieta (1534-1597, co-fundador da cidade de São Paulo), que vai num segundo grupo a pedido de Manuel da Nóbrega, escreve por isso a “Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil”, além dos “Poemas à Virgem Maria”, em latim.
Durante 210 anos, até à expulsão pelo Marquês de Pombal, em 1759, os jesuítas vão imperar no ensino brasileiro. No momento da expulsão, “tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras onde havia casa da Companhia de Jesus” (li aqui).
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