A exposição de 13 fotografias “Circus Christi”, de Fernando Bayona, na Universidade de Granada foi encerrada por razões de segurança. Devia durar até cinco de Março, mas não passou do primeiro dia. A exposição foi descrita pelo autor como “uma visão actualizada da vida de Jesus pelo filtro da sociedade actual, nas quais os personagens vivem vidas paralelas às narradas nos textos bíblicos".
Para ter uma ideia da exposição (algumas fotos e notícia aqui; vídeo aqui), a pregação de Jesus é simbolizada por um concerto rock. O beijo de judas dá-se entre dois modelos masculinos enquanto trocam carícias. Já para não falar da Anunciação ou do relacionamento com Madalena.
O circo foi visto por 38 pessoas. O autor disse à BBC Brasil que ficou “surpreendido” com a reacção das pessoas e que não retira benefícios da polémica.
Episódios destes repetem-se pela enésima vez. Julgo não haver temas intocáveis para a liberdade artística, mas neste caso vejo mais provocação gratuita do que uma tentativa de expressar o que quer que seja. Ou o autor é ingénuo ou faz das pessoas ingénuas.
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