Sebastião Artur Cardoso da Gama nasceu em Azeitão, Setúbal, no dia 10 de Abril de 1924, e morreu em Lisboa, no dia 7 de Fevereiro de 1952. Tinha 27 anos. Vítima da tuberculose de que sofria desde adolescente. Licenciado em Filologia Românica, foi poeta e professor de Português.
Escreveu no poema “Florbela”: “Eu tenho três mil anos: sou Poeta. / Surgi dos lábios secos dum asceta, / de uma oração que Deus deixou de parte”.
Era crente. A sua poesia, sem ser claramente de inspiração religiosa – por vezes é –, tem quase sempre uma sensibilidade para o transcendente (só ao beleza já o seria, por si mesma).
No poema “Poesia depois da chuva” escreve: “Tão alegre este Sol! Há Deus. (Tivera-O eu negado / antes do Sol, não duvidava agora.)
Principais obras: “Serra-Mãe” (1945), “Loas a Nossa Senhora da Arrábida” (1946), “Cabo da Boa Esperança” (1947), “Campo Aberto” (1951), “Pelo Sonho é que Vamos” (1953), “Diário” (1958), “Itinerário Paralelo” (1967 – compilação de David Mourão-Ferreira), “O Segredo é Amar” (1969).
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