sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

"O papel nosso (meu?) de cada dia"

"Ainda e sempre os livros, o papel nosso (meu?) de cada dia". Onésimo Teotónio de Almeida começa assim a "Diacrónicas" da revista "Ler" de Janeiro de 2009.

De repente, interrogo-me: Haverá alguém que saiba ler, alguém do mundo ocidental, falando português, que não perceba a alusão ao Pai-Nosso? Não haver ninguém dá uma ideia da profundidade - ou pelo menos extensão - da influência do cristianismo. Haver alguém - e com certeza que há, mas eu não conheço, mesmo contando com um ou outro amigo ateu ou indiferente, já que não tenho nenhum amigo muçulmano nem judeu e o meu amigo budista diz ser pós-cristão - revelará uma de duas coisas: um mundo pós-influência cristã ou uma indigência cultural muito grande.

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