O número de Janeiro-Fevereiro do “Le Monde des Religions” (n.º 39) não é interessante apenas pelo grande tema de capa, dossiê, “Deus e a Ciência”, brilhantemente desenvolvido pelo editorial de Frédéric Lenoir (com críticas quer para o “delírio criacionista” quer para Richard Dawkins e a sua tentativa de provar cientificamente a não-existência de Deus) e por, entre outros textos, um debate entre Jean Staune (que diz que “o mundo não é ontologicamente suficiente”) e André Comte-Sponville (que diz que “passar dos problemas científicos para um discurso religioso sobre a transcendência” é uma “escroquerie intellectuelle”).
Interessa também pelo ensaio sobre “ecologia e religiões” e pelas “três chaves para compreender Emmanuel Lévinas”. E as três chaves são: o rosto, o amor e a morte.
Bento Domingues referiu-se a esta publicação na sua última crónica e inspira-se grandemente no editorial de Frédéric Lenoir.
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