Para a ciência e os cientistas, pelo menos de um ponto de vista histórico, não é indiferente acreditar (ou não) em Deus.
Bento Domingues, no artigo abaixo digitalizado, remetendo para Charles Townes, que é referido no mais recente número da “Le Monde des Religions”, afirma que “sem acreditar que há uma ordem no universo e que o espírito humano – o do próprio investigador – é capaz de compreender essa ordem, o cientista não investigaria”.
Num outro livro que ando a ler mais intermitentemente do que desejo, e que já aqui várias vezes citei, afirma-se: “(…) De facto, tem sido argumentado que não é coincidência encontrar a ciência pura, isto é, o estudo da Natureza sem um objectivo específico (e não somente para podermos fazer horóscopos ou obtermos melhores colheitas agrícolas) apenas em culturas que aceitam a história do Génesis relativa a um Deus Criador: no Judaísmo, no Cristianismo e no Islão. Poderemos encontrar excelentes éticas, filosofias e matemáticas provenientes das antigas culturas chinesa, japonesa e indiana, mas não encontramos ciência pura” (Guy Consolmagno, pág. 185 de “A Mecânica de Deus”).
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