N’A Lei Seca (ver dia 3 de Dezembro), Pedro Mexia responde à questão da existência de Deus.
Perguntam-me com frequência se tenho «certeza absoluta» de que Deus existe. Respondo sempre que a fé, embora não seja inabalável nem esteja isenta de dúvidas, é uma forma de certeza. Um crente é alguém que acredita, e se acredita tem a certeza. A palavra «absoluta» parece-me redundante, e se alguém a exige é para dar uma tonalidade dogmática à certeza, e portanto para a tornar absolutista. Todas as certezas são relativas, pois todas estão sujeitas a contraprova.
E porque o tempo e eternidade andam juntos (os monges eram os que mais necessidade tinham de relógios, para saberem a hora certa da reza do ofício divino), vale a pena ler mais um texto de história e cultura, agora sobre o relógio da torre de Serpa, na Estação Cronográfica (pelo caminho, admirem-se os relógios espantosos e espreite-se pelo ombro dos relojoeiros).
No Religionline, uma série de textos sobre o advento, como este excerto sobre o verdadeiro Pai Natal, Nicolau de Mira (ou Myra), que também nesta Tribo foi assinalado no dia 6 de Dezembro.
Mas afinal, se o Pai Natal existe – ou não? – quem é ele? A lenda recriada no último século e meio repousa sobre uma história: a de São Nicolau, que hoje o calendário católico assinala e é festejado um pouco por todo o lado – mesmo em países predominantemente protestantes.
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