Umberto Eco diz que "as antigas crónicas relatam que, no século XII, se conservava o crânio de São João Baptista, com doze anos de idade, numa catedral alemã". Falta saber qual. E se ainda lá está.
Mas se não é claro sobre o paradeiro desse crânio (julgo que noutra obra, talvez em "Diário Mínimo" ou em "Viagem na irrealidade quotidiana", refere a catedral), adianta diversas localizações dos restos mortais do inventor do baptismo:
- o crânio de adulto está na Igreja de San Silvestre in Capite, em Roma, ainda que haja quem reivindique que está na catedral de Amiens;
- mas a mandíbula está na Catedral de São Lourenço, em Viterbo;
- o prato que acolheu a cabeça está na Catedral de São Lourenço, em Génova, tal como as cinzas do santo;
- outra parte das cinzas está na antiga Igreja do Mosteiro das Beneditinas de Loano;
- um dedo está no Museu da Catedral de Florença;
- um braço, na Catedral de Siena;
- quatro dentes, na Catedral de Ragusa;
- um dente e uma madeixa de cabelos, em Monza.
Umberto Eco diz isto na "Vertigem das Listas", p. 176-177.
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