Robert Francis Kennedy poderia ter sido o melhor dos Kennedy. E há quem diga que foi, mesmo morrendo cedo.
Foi dos primeiros a combater a Máfia, acompanhou JFK na crise dos mísseis de Cuba, incentivou o movimento pelos direitos civis dos afro-americanos, não concordou com o crescente envolvimento americano na guerra do Vietname…
Católico, pais de 10 filhos, surge no livro “O Evangelho dos Audazes.[10] Políticos católicos”, da Gráfica de Coimbra 2, embora na capa, por erro, apareça uma fotografia do irmão que foi presidente dos EUA.
Este texto vem nas páginas 119-120.
“Creio que, na medida em que tende a ser absoluto, o poder é o mal.
Creio que, desde que os instrumentos da paz sejam válidos, a guerra é loucura. O governo deve ser forte onde a loucura ameaçar a paz.
Creio que, embora a maior parte dos homens sejam honestos, a corrupção é duplamente perniciosa. Fere os homens e lesa os seus direitos fundamentais. Devemos ser duplamente vigilantes, com vigilância pública e privada.
Creio que, embora seja pretensão de um único homem, qualquer entrave injustificado ao seu esforço é um entrave à humanidade. Um governo que for capaz de destruir um desses entraves sem que, nesse processo, suscite outros novos, é uma boa força. Um governo demasiado débil para o fazer, não só é um desperdício, mas um pal, pois alimenta falsas esperanças”.
Este excerto apareceu originalmente no livro “The pursuit of justice”.
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