John Milton, que hoje foi invocado neste blogue, era "partidário da causa republicana e fervoroso adepto da execução de Carlos I". "Sobrevive como que por milagre à restauração da monarquia e do absolutismo em Inglaterra. Talvez essa sobrevivência tenha um único propósito, providencial: que um Milton cego, arredado da esfera pública, dite à filha uma obra cuja posteridade crítica será marcada por violentos confrontos: Paraíso Perdido, longo poema épico sobre a Queda do Homem e a consequente expulsão do Paraíso, também classificado como uma assombrosa reflexão retórica sobre o bem e o mal, e a liberdade – a liberdade para escolher, a liberdade para cair" (TNSJ).
Quem quiser ouvir o "Paraíso Perdido" de um assentada, deve deslocar-se ao Teatro Nacional São João, no Porto, dia 14 de Dezembro, a partir da 20h.
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