segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Darwin e a Igreja católica - 2


D. Manuel Clemente disse há dias no Porto:

"Termino com as estimulantes palavras de John F. Haught, teólogo e professor da Universidade de Georgetown, num livro dedicado à oportuníssima temática da relação entre cristianismo e evolucionismo:

Depois de Darwin, a redenção é melhor entendida como São Paulo a entendeu: como nova criação. A nossa esperança é de uma renovação e realização de todo o cosmos, não apenas a salvação das nossas almas individuais. […] A perspectiva evolucionista da natureza sugere que, de algum modo, Deus quer que o mundo ‘se torne ele próprio’. À medida que o Amor divino Se entrega a Si mesmo à criação, a independência e a liberdade do mundo não diminuem, mas antes se consolidam. E quando os seres humanos surgem nesta história incrivelmente fascinante, a evolução passa a estar dotada de uma liberdade e de uma consciência sem precedentes. Mas esta liberdade traz consigo uma capacidade para o pecado. A fé em Deus, porém, implica a fé na redenção. O mal, o sofrimento e o pecado podem ser vencidos pela nova criação (John F. Haught, Cristianismo e evolucionismo em 101 perguntas e respostas, Lisboa, Gradiva, 2009, p. 216-217)".

Ler aqui o que o prelado terminou com estas palavras (mas só as citadas dizem respeito ao darwinismo).


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