William Miller (Massachusetts, 1782-1849) e um grupo de cristãos baptistas norte-americanos esperavam a segunda vinda de Cristo no dia 22 de Outubro de 1844. Inicialmente pensavam que tal aconteceria entre a Primavera de 1843 e a de 1844. Depois de mais estudos, apontaram o dia 22 de Outubro de 1844. Esperaram até à meia-noite, mas nada aconteceu. Veio então a grande decepção. A grande desilusão. O dia ficou conhecido por “Dia do Grande Desapontamento”.
William Miller voltou para a sua comunidade baptista, mas outros líderes prosseguiram na convicção de que o fim estava próximo e formaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Na base do cálculo do suposto dia da segunda vinda de Cristo esteve uma passagem de Daniel:
“Vi um santo que falava, a quem um outro santo perguntou: «Quanto tempo durará o que anuncia a visão, a propósito do holocausto perpétuo, da abominação devastadora, do abandono do santuário e do exército dos fiéis calcado aos pés?» Aquele respondeu: «Duas mil e trezentas tardes e manhãs. Depois disso, o santuário será restaurado»”.
Não sei como esse conjunto de 1150 dias foi dar a 22 de Outubro de 1844. Os intérpretes conjugaram tal passagem com Êxodo 25,9 e Hebreus 8,1 e 9,24…
Mais tarde, os que vieram a tornar-se Adventistas do Sétimo Dia chegaram à conclusão de que a data estava certa. O dia era especial não na terra mas no céu, onde começara um “juízo investigativo”, uma investigação dos pecados de cada um. Segundo estes milenaristas, o fim continua próximo.
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