"Tolkien treinou para ser espião mas recusou integrar a mítica equipa de Bletchley Park"
Como sabia muitas línguas antigas, não admira que Tolkien fosse convidado para um departamento que tinha como uma das funções principais a decifração de mensagens do inimigo.
No Público ontem, 21 de Setembro, escreve-se: “Documentos recém-descobertos mostram quem em Março de 1939, nas vésperas da segunda guerra mundial, Tolkien se treinou durante três dias no quartel-general do então GCCS, um departamento governamental criado após a guerra de 1914-18 para concentrar os serviços britânicos de decifração de códigos e cifras. Os oficiais responsáveis pela escolha elogiaram-lhe o talento, mas quando propuseram a Tolkien um lugar como espião, recebendo 500 libras por ano – um ordenado considerável para a época -, o escritor recusou. Ninguém sabe porquê, ainda que a explicação mais lógica pareça ser a de que preferiu prosseguir a carreira literária que já iniciara com a publicação de O Hobbit, em 1937”.
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