segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Quando o Marquês era amigo dos jesuítas

Na “Notícias Sábado” (que sai com o DN e o JN aos sábados) de 5 de Setembro, há um texto de três páginas sobre a expulsão dos jesuítas de Portugal, que foi há 250 anos. O decreto foi assinado em Janeiro de 1759, mas a expulsão só se consumaria no dia 3 de Setembro seguinte, exactamente um ano após o atentado a D. José, que é atribuído, em parte, aos jesuítas.

O primeiro parágrafo do texto de Pedro Almeida Vieira é muito curioso. Afirma o jornalista que aquele que viria a ficar conhecido por Marquês de Pombal tinha bons motivos para apreciar os jesuítas. Primeiro, correspondeu-se com alguns quando era diplomata em Londres e em Viena; tratava o italiano Carbone, conselheiro de D. João V, com uma “deferência filial”. Depois, a sua escolha para o governo de D. José “teve mesmo um dedo dos jesuítas e da rainha-mãe, protectora extremosa da Companhia”. Por último, “nos primeiros anos do governo, o jesuíta José Moreira, confessor de D. José, terá intercedido junto do rei para que ele não fosse despedido por causa de uma quebra protocolar”.

Sem comentários:

Há um sínodo?

O sínodo que está a decorrer em Roma é de uma probreza que nem franciscana é. Ou há lá coisas muito interessantes que não saem para fora ou ...