Frei Bento Domingues escreve no Público de domingo. Dois excertos:
"Há religiões, grupos e movimentos religiosos que pretendem gozar de revelações e alianças privilegiadas, exclusivas, com a divindade. Confessam que não é pelos seus méritos que gozam desses dons. Foi Deus, nos seus misteriosos desígnios, que revelou as mediações pelas quais pode ser encontrado, e fora delas não há salvação. Diga-se, de passagem, que isto não se coaduna lá muito bem com outras convicções e talvez mais fundamentais: Deus quer a salvação de todos e realizá-la-á por caminhos só por ele conhecidos. Deus fica à solta".
"No Novo Testamento, a insistência na libertação de rituais religiosos, enquanto prisões, destina-se à descoberta da religião verdadeira: abertura a um Deus livre, mas não indiferente à sorte dos pobres e dos explorados".
Anselmo Borges escreve no DN sábado:
“A profecia repetida do fim da religião não se confirma. De facto, quando se olha para o planeta e não apenas para a Europa, constata-se que Deus não morreu nem está em vias de desaparecer da consciência da imensa maioria da Humanidade” (ler mais aqui).
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