Dag Hammarskjold (1905-1961), sueco, foi secretário geral das Nações Unidas, de 1953 a 1961, depois de ter sido ministro (o seu pai fora primeiro-ministro) e presidente do Banco da Suécia.
No tempo em que esteve à frente da ONU, em plena guerra fria, este cristão convicto actuou com independência e imparcialidade. Opôs-se à aliança anglo-franco-israelita que queria recuperar o canal de Suez que o Egipto nacionalizara e empenhou-se em promover a paz no antigo Congo Belga. No conflito que se seguiu à independência de 1960, recusou que as forças da ONU tomassem partido por uma das partes em confronto no Congo (o que fez com que Krustchev batesse com o sapato no ambão da ONU).
No dia 17 de Setembro de 1961, Hammarskjold desloca-se para o norte da Zâmbia para discutir um cessar-fogo com uma das partes. O seu avião cai pouco depois de avistar o aeroporto. Foi um acidente e não um atentado. Dag Hammarskjold morreria no dia seguinte.
Nesse ano, recebeu o Nobel da Paz a título póstumo (primeira e única vez). Hoje a ONU atribui uma medalha com o nome deste secretário-geral a quem morre ao serviço da organização.
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