“A quem madruga, Deus ajuda” – diz o povo. Para mim, isto não significa, em primeira análise, que eu, de manhã, trabalho de forma mais efectiva, para poder ganhar mais dinheiro. O ouro é, desde sempre, a imagem do divino. A hora matutina, com toda a sua frescura, respira qualquer coisa da Boa-Nova de Deus. Quando a campainha da entrada toca, às 4h40, acendo imediatamente a luz. Tomo consciência do dia em que nos encontramos. Isso não significa apenas o dia da semana, mas também qual a festividade que celebramos ou qual o santo que recordamos, os meus santos preferidos são ao dia, mesmo de manhã, um outro gosto. Quando celebramos a festa de Santo Agostinho, contacto com a nostalgia que o caracterizava. Santa Teresa traz ao dia qualquer coisa de leve e terno. Cada dia adquire uma tonalidade diferente, consoante aquele que é celebrado. Juntamente com os santos, as celebrações nos dias úteis são também importantes pata mim, como a Transfiguração, a 6 de Agosto, ou a Visitação de Maria, a 31 de Maio”.
Anselm Grun in "Ao ritmo do tempo dos monges. Sobre a relação com um bem precioso", Paulinas, 2006. Pág. 48
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