Escreve Roberto Carneiro na contracapa: “António rego semeia Primaveras. Por onde passa deixa um ramo de amendoeira… em flor. Oferece a marca de água da sua esperança cristã”. Quem lê as crónicas do P.e António Rego nas páginas on-line da agência Ecclesia ou, por vezes, na imprensa regional, sabe bem que é mesmo de Primavera que se trata. A Primavera, como a amendoeira do profeta Jeremias, que podemos imaginar em flor, comporta a esperança do fruto, da colheita. Os textos do padre, jornalista da TVI, consultor do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais e director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, comportam a capacidade de ver mais longe, de não ficarmos pela epiderme dos acontecimentos.
“Por mais avassalador que seja o volume de informação que diariamente ingerimos, nunca saberemos o suficiente sobre o que se passa no mundo. Por mais compêndios que estudemos acerca de história, ciências e artes, sempre ficará por compreender, no seu todo, o incomensurável mistério do homem”, escreveu no Natal de 2005. Mas, há que dizê-lo, os textos agora reunidos em livro (de Novembro de 2003 a Maio de 2009), são uma janela para vislumbrar em doses digeríveis ora o tal “mistério incomensurável” ora o facto do dia-a-dia, que tanto pode ser a paixão pelo futebol como a “geração mp3” ou o exercício do poder.
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