sexta-feira, 17 de julho de 2009

Clássicos 16: "Martinho Lutero, um destino", de Lucien Febvre


(Primeiro parágrafo:) “No dia 17 de Julho de 1505, pela manhã, um jovem leigo transpunha a porta do Convento dos Agostinhos de Erfurt. Tinha vinte e dois anos. Chamava-se Martinho Lutero. Surdo às objecções de uma roda de gente que já lhe antevia, como coroamento de estudos universitários bem começados, alguma carreira temporal lucrativa, ele vinha procurar no claustro um refúgio contra os males e os perigos do século. O acontecimento era banal. Parecia que só tinha importância para o aspirante ao noviciado, para os seus parentes, para alguns amigos de condição modesta. Ele continha em embrião nem mais nem menos que a Reforma luterana”.

Martinho Lutero, um destino | Martin Luther, um destin | Lucien Febvre | Asa, 1994, 288 páginas

Lucien Febvre (1878-1956) publicou esta obra em 1928. No ano seguinte, fundou com Marc Bloch os “Annales d’Histoire Économique et Sociale”, que marcaram a história até à actualidade.

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