quinta-feira, 18 de junho de 2009

Símbolo cristão perdido?

Dan Brown vai publicar no dia 15 de Setembro, nos EUA, o romance “The Lost Symbol”. Ninguém sabe do que fala o livro. Além do autor, só cinco pessoas no mundo inteiro, dizem, tiveram acesso ao manuscrito. E têm de manter segredo porque assinaram um contrato de confidencialidade. Mas sabe-se que Robert Langdon, o professor de simbologia de Harvard, volta a entrar.

Facilmente se arrisca mais: o símbolo perdido é um símbolo cristão. Se não for, venderá tanto como “Anjos e Demónios” ou “O Código da Vinci”? E que símbolo cristão teria sido perdido? O Graal do “Código” e do Indiana Jones? A peça de roupa que tapou Jesus na cruz e que nunca existiu? A Arca vista pela última vez durante a invasão babilónica? O bastão de Moisés (que Hebreus diz que estava na Arca?). Uma terceira tábua de mandamentos? A almofada que Jesus, no barco, durante uma tempestade? (Não tinha uma pedra para reclinar a cabeça, mas tinha uma almofada.) A verdadeira cruz de Jesus? A coroa de espinhos? O báculo de Pedro? As redes que apanharam 153 peixes? A cruz de Constantino? Um ícone? Mas isto são objectos, não símbolos.

Se o símbolo não for cristão, que polémica poderá levantar? Suscitará tanto interesse? A bem do negócio (e da diversão de quem gosta deste tipo de literatura, como eu, que a leio por distracção e não para alimentar convicções), é bom que seja cristão.

Só há doze bispos no mundo. São todos homens e judeus

No início de novembro este meu texto foi publicado na Ecclesia. Do meu ponto de vista, esta é a questão mais importante que a Igreja tem de ...