terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Hans Kung, um teólogo que optará pelo suicídio assistido?

No "Público" de hoje.

19 comentários:

Anónimo disse...

Olha olha, e quem escreve o artigo quem é???

Anónimo disse...

'foi através da fé católica q hans kung aderiu ao suicidio' (assim sem mais palavras). Pois isto é terrivelmente assustador. já se sabia que depois das batalhas do aborto, do casamento gay, da adopção gay viria o suicidio assistido, agora com uma frente de batalha apoiada por catolicos. Esta agenda demoniaca e totalmente contrária aos planos de Deus surge com um 'doce' perfume à dr Kevorkian (vejam no google as pinturas q este sr fazia e descubram as semelhanças entre elas e esta teologia macabra...). é triste descobrir o q HK pensa dos cegos, dos dementes e dos incapacitados - valem zero - e para esses pq não atribuir-lhes com o selo de uma determinada teologia 'catolica' um passaporte directo para a morte provocada? o mal atacou nos seculos passados a sociedade ocidental com guerras terriveis mas não a venceu, agora tenta de forma muito mais subtil e perfumada .....vou fazer humor negro mas aquele alfaromeu descapotável era de q cor? não emanaria por acaso um certo aroma a enxofre? agora sem qq tipo de humor ou ironias vou, sinceramente, rezar por HKung pois deve estar a passar um muito mau bocado
jacome

Anónimo disse...

Que quer o Kung, quer a fulana que sobre ele escreveu tenham o mesmo destino.

Anónimo disse...

E eles esganiçados pela maldade de quem se acha dono da vida alheia na teimosia que perpetua o polegar virado para baixo à boa maneira dos circos romanos decidindo nas suas sentenças de uma cegueira moral e integrista como deve ser a forma e a carga de sofrimento que o outro deve acolher na sua passagem final desta vida!

Tal gritaria só pode sair de quem não tem coragem de decidir pela sua própria vontade a vida e o caminho que querem fazer com Deus. Quantos destes não invejam Kung!

Como agiriam muitos destes que agora escrevem setenças se confrontados com tal doença no próprio corpo!

Anónimo disse...

Pelo tipo de linguagem e pelo tom nao sei se o cavalheiro q escreveu atràs é uma cassete ou alguém mas em todo o caso acho q o polegar para baixo significa morte e para cima vida, ou estarei errado? Ou querem inverter a ordem das coisas e fazer passar a mentira mais perfeita e maléfica q associa a morte provocada ao alivio das dores? Cheira-me a solução final - velhos, deprimidos, deficientes, inadaptados etc já tem uma boa solução: rebuçados dr Kevorkian. Se isto nao é a voz da serpente. ....
Uma coisa é certa as pessoas ( como o dr HKung) q buscam essa saida é pq nao têm amor à sua volta e pq provàvelmente nunca cultivaram esse caminho. Os outros q são contra ( como eu p ex) têm obrigaçao de lhes transmitir o amor e acompanhar, ou entao sem se aperceberem tb fazem parte farisaicamente do grupo dos ajudantes da morte
Jacome

Anónimo disse...

Eu um não teólogo, sou talvez a pessoa menos “á vontade” para comentar este artigo, contudo não deixo de ficar deveras preocupado com o mesmo. Perdoem-me mas não consigo compreender esta “teologia de morte”, graças a Deus gozo de todas as faculdades físicas e mentais mas não me considero mais digno do que aqueles que as não têm. Tenho, isso sim, mais responsabilidade já que sou dono do que faço, digo e penso não podendo pois desculpar as minhas falhas com algum handicap. Concordar com este artigo é para mim concordar com a eugenia, é concordar com o abate indiscriminado de todos os que não são, jovens, perfeitos, de todos aqueles que pelas diversas circunstancias nem sequer chegaram a ser auto-suficientes quanto mais a ler escrever ou a académicos! Afinal Hitler e os nazis tinham razão quando assassinaram milhares de deficientes em nome da perfeição! E eu quando for velho (prefiro velho a idoso…) deixarei de ser Homem! E eu se não aceitar a velhice, a incapacidade e outras maleitas, decido por um fim, como vou abordar um jovem que não aceita um não, ou o fim de uma relação ou um desemprego e decide por um fim (neste caso não abordo pois já fui…)? Acompanho-o e proporciono-lhe conforto emocional e acompanhamento psicológico, ou ajudo-o a escolher a melhor forma de morrer? Neste caso devia ser proibido socorrer quem tentou o suicídio (a não ser para a ajudar a completar o processo).
Não sei se estou a conseguir mostrar o ridículo desta teoria, mas como profissional de saúde, acompanho muitas pessoas em fim de vida e as respectivas famílias, sendo muitas vezes estas que carecem mais de apoio, considero moral e eticamente condenável o suicídio assistido. Defender o mesmo é defender o orgulho e o egoísmo, o “nunca precisarei de ninguém! Quando não puder suicido-me, mas como me vai faltar a coragem á ultima arranjo um carrasco para me ajudar!”.

Para terminar deixo uma pequena historia que se passou comigo.
Maria chamemos-lhe assim, tinha 55 anos, e estava em fase terminal devido a um cancro, sofria com várias limitações mas, apresentava sempre um sorriso. Normalmente as pessoas agarram-se aos familiares ou convivente significativos para ter força. Maria não, tinha 3 filhos e um marido que a amavam, e o saber que ia morrer causava-lhe desconforto mas estava descansada pois sabia que os filhos passado o luto ficariam bem, mas tinha algo, ou melhor alguém que a preocupava e a impedia de partir: pepa uma cadela rafeira. Pepa havia sido atropelada e ficara paralítica devido a lesão medular. Maria cuidava de todas as suas necessidades há já 5 anos e, preocupava-a pensar que poderia morrer e deixar a sua pepa só (Maria trabalhava em casa, podia estar sempre com a pepa, o marido não). Dizia muitas vezes: “Deus queira que a minha pepa vá primeiro”. Um colega meu perguntou-lhe certo dia porque não tinha abatido a cadela aquando o acidente, ela respondeu: “continua a ser a minha pepa, só não anda… e se fosse comigo também não queria que me fizessem o mesmo!” . Vão dizer que é só uma cadela e que não se compara ao ser humano, mas o importante é que para Maria não era uma cadela, era a sua pepa. Numa 5ª feira vitimada por uma pneumonia pepa morre, 2 dias depois morre a Maria…

João Santos

Anónimo disse...

Ninguém é dono da vida do outro ponto final. Tudo o resto são discursos moralistas de quem não é capaz de aceitar a liberdade total do outro tudo porque tem uma visão formatada da vida e do ser humano e que é fruto do gueto religioso onde foi formatado e se alimenta e aplaca as suas angústias existenciais!

Hans tem todo o direito de decidir por si próprio o caminho que deseja para terminar a sua caminhada até porque tal decisão foi decidida ainda na totalidade das suas faculdades! O resto não passam de discursos moralistas.

Anónimo disse...

"Uma coisa é certa as pessoas ( como o dr HKung) q buscam essa saida é pq nao têm amor à sua volta e pq provàvelmente nunca cultivaram esse caminho."

Como pode afirmar tal coisa senhor jacome! Quantos fizeram este caminho e eram gente que estava rodeada de amor e de todos os que os amavam! Como tem a coragemd e afirmar que Hans é incapaz de possuir amor!

Decididamente não à pior farisaismo do que aquele que vem envolto em juízos sobre os outros!

Anónimo disse...

Seria a cereja em cima do bolo! lol

Anónimo disse...

Um teólogo católico padre e professor portador de um calibre espiritual intelectual e humano como Hans só quem não quer ver o óbvio estranhará a panicada que provoca no meio mais reaccionário que sabe das implicações que trazem para a praça pública tal decisão sobre este tema tabu que acaba por desmontar e fragilizar tudo o que as doutrinas dizem e defendem do assunto ! Não é para menos e logo tinha que ser o Hans Kung!

Mesmo assim há quem tente lançar confusão e misturar tudo afirmando que esta opção de Hans não é inocente e que este valendo-se do status tenta assim arrastar outros nas mesmas situações levando-os a actuar da mesma forma! Pobre gente que não olha a meios para defender o status quo mesmo que ele se apoie num punhado de mentiras que se vai desfazendo a cada dia!

Pena que as cerejas estejam tão caras!

Anónimo disse...

Discursos moralistas? Como os de Cristo Jesus? Ah, pois... Jesus nunca proferiu discursos moralistas, aliás ele foi a-moral.

Anónimo disse...

a acusação de 'moralista' é já recorrente dos parte amoralistas (no fundo muito mais moralistas q os outros) e passa-me ao lado, noto até q aqueles q subtilmente querem tirar Jesus da História têm sempre essa acusação de baixo da lingua. Seria a mesma acusação que fariam a um Alemão q tivesse a coragem de se opor ao extermino nazi. Diz quem trabalha com doentes terminais ou quem já acompanhou familiares na agonia final (eu já) que o amor é a unica coisa de que têm sede (confirmo) e quem tem Deus dentro de si ou à volta recebe os dons necessarios para uma morte serena. Admito perfeitamente que quem quem vive como um cão abandonado ou quem com todos os luxos mas q nunca se aproximou de Deus ou tem à sua volta um deserto de amor considere a solução final a melhor de todas e não os posso condenar, apenas lamentar, agora que um teologo famoso e admirado por muitos adopte essa postura suicida deixa-me varado. Não é de certeza numa seringa com veneno mortal, ou num copo com o dito (em q o unico acto de ‘amor’ se limita ao copo com chocolate quente e doce q é servido a seguir, pois dizem ‘o preparado mortal é algo amargo’ ). Isto é demasiado sinistro para ser verdade.

é a falta de amor que provoca estas saidas. é dessa falta que Francisco tanto fala e esta chamada de atenção não é só para uns tantos, é para todos nós.

quem de nós está disponivel para acompanhar quem está só?
jacome

Anónimo disse...

Já tinha comentado que a verdadeira questão que levanta tal celeuma nem é propriamente o desejo expresso por Hans mas a pessoa que ele representa e as implicações que a sua conduta tem e terá no presente e no futuro do meio religioso! Não foi necessário esperar muito para verificar que não estava errado e o senhor Jacome acaba de confirmar isso:
" Admito perfeitamente que quem quem vive como um cão abandonado ou quem com todos os luxos mas q nunca se aproximou de Deus ou tem à sua volta um deserto de amor considere a solução final a melhor de todas e não os posso condenar, apenas lamentar, agora que um teologo famoso e admirado por muitos adopte essa postura suicida deixa-me varado."

Deduzo perante tal indiscrição que para alguns que parecem imunes a qualquer tentação pelo conteúdo dos seus discursos quando confrontados com certos casos aí até é possível alguma compreensão da sua parte mas alto aí quando está envolvido um teólogo como Hans Kung isso nem pensar!

Confesso que é inútil andar a comprar cerejas quando o bolo tem tal sabor !

Anónimo disse...

6:56 PM não Jesus não foi “a-moral” mas não confundamos a nuvem com Juno a questão resume-se à autoridade moral de Jesus! Não percebeu a diferença? Eu ajudo-o! È que Jesus o que falava vivia tudo Nele era Palavra encarnada! Não nego que exista muito boa gente e santa no meio dos que discursam mas assusta-me a tarefa gigante que espera o Papa Francisco com aqueles que Jesus já havia desmascarado:

“Ai de vós também, doutores da lei porque carregais os homens com fardos difíceis de suportar, e vós mesmos nem ainda com um dos vossos dedos tocais nesses fardos.” S.Lucas 11,46.

6:56 PM espero que não se esteja a referir a estes das mãos lisas e sem calos da vida real e cheia de sofrimentos na sua doação aos outros quando diz que fazem os mesmos discursos que Jesus fez!

Anónimo disse...

Discursos moralistas? Como os de Cristo Jesus? Ah, pois... Jesus nunca proferiu discursos moralistas, aliás ele foi a-moral.

Anónimo disse...

3:35 PM a sua insistência revela que não está aqui para discutir seriamente o tema! Eu entendo o seu drama e entendo porque não está aberto a falar da moral forjada pela autoridade do Verbo Encarnado mas de uma outra moral forjada pelos homens como sendo a vontade de Deus moral essa que está para a ética do Evangelho como o vinagre está para o Vinho Novo! Essa gente que prefere o vinagre ao Vinho Novo ainda não prescindiu das talhas tal o vício das lavagens exteriores expressos nos dias de hoje nos comportamentos moralizantes onde o que conta é o ritual e a forma porque quanto a conteúdos nem pensar eles trariam consequências porque neles está o Verbo com todas as suas implicações sendo a maior delas a conversão! Resumindo não tenho problema nenhum em afirmar que Jesus é a-moral na dimensão daquela moral forjada pelos homens porque em Jesus não há discursos moralistas mas Graça total que desmonta uma a uma todas as sentenças ditadas pela moral humana! Se precisar de exemplos eles não faltam!

Anónimo disse...

antonio das 2.12. o q quiz dizer é q na prática, em sentido figurativo, Hanz Kung vivia como um rico cheio de si no topo da torre de babel ou como um cão abandonado - o q dá na mesma- e quando vê as suas ‘conquistas’ mundanas a desabar quer dispor da sua vida, pergunto: é este o plano de Deus? Não me compete condenar HKung nem outro qq, o q não me impede de questionar e perguntar é pq é q a espiritualidade dele o transportou para aí. Você é capaz de acusar todos os outros de moralistas e vou admitir q possa ter razão mt vezes mas quando alguém discorda e logo neste ponto que mexe com a vida e q é um ponto nuclear, você surge a disparar e a defender uma solução macabra. Um comportamento como o de HKung, o q significa em termos de mensagem da sua vida espiritual e da relação consigo próprio, com os outros e com Deus? que mensagem para todos aqueles que têm limitações, estão em depressão ou q estão em risco de perderem todas as faculdades? Va de retro satanás. Se quer vestir as vestes de Anjo da morte, com falinhas mansas, dispenso.

Não! há pontos em q falinhas mansas e paninhos quentes ‘o raio q os parta’, é importante condenar veementemente este acto pelo impacto q ele tem em termos publicos, agravado ainda por dele ter feito anuncio e publicidade, e, relativamente à pessoa, tentar entender as razões desta negatividade e falta de confiança no Senhor.


Jacome

Euro2cent disse...

> pepa morre, 2 dias depois morre a Maria

Aquela situação de livro ou filme em que o herói ferido fica para trás a defender a retirada dos seus camaradas, ocorre sob as mais diversas formas na vida real.

Os mais corajosos sofrem sem queixas, e tombam sem vergar.

Anónimo disse...

Para os que defendem a solução fácil de terminar com a vida, (gostava também que o teólogo em causa me respondesse, mas tal não é possível já que não segue este blog…) considerassem analisar o 5º mandamento:” Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao pró¬ximo)”, que um crente comum “esqueça” esta análise até posso compreender mas um teólogo! Não matarás, desde Moisés que Deus nos adverte para o não fazer, Jesus reforça o mesmo afirmando que para a salvação “basta” cumprir os mandamentos. Não é tarefa fácil, como também não é fácil viver sem os cumprir!
NÃO MATARÁS! Apetece-me gritar para ser escutado! Digam me onde está a duvida aqui?! Um teólogo que defende a nulidade do 5º mandamento é tão teólogo como um recém-nascido é matemático ou Físico quântico!
Perdoa-lhes Pai!

Ismael

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