"O especulador assume como objectivo maximizar o lucro; para ele, os negócios são apenas um meio para um fim, e esse fim é o lucro. Para o especulador, construir estradas e estabelecer hospitais ou escolas não é o objectivo, mas meramente um meio para a meta do lucro máximo. Deve ficar imediatamente claro que o especulador não é o modelo de líder de negócios que a Igreja sustenta como um agente e um construtor do bem comum".
Cardeal Tarcisio Bertone, num encontro promovido pelo Pontifício Conselho "Justiça e Paz". O cardeal disse ainda que um bom líder de negócios não é um especulador, mas sim um inovador. Li aqui.
Convém recordar que, em linha com a doutrina social da Igreja, o lucro é uma condição, não um objectivo, tal como respiramos (ou comemos) para viver. Levam uma vida triste aqueles que vivem para respirar (ou comer).
Na perspectiva cristã, quais os objectivos das actividades económicas e do trabalho? Basicamente, sem dúvida, a satisfação de necessidades, mas também, e mais do que isso, a realização humana.
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