Temos de identificar uma liberdade mais profunda, que é ser quem somos. O rabino Hugo Gryn escreveu que, em Auschwitz, deu-se uma transformação radical de alguns dos seus valores fundamentais, incluindo o de liberdade. «A liberdade é qualquer coisa que tu e eu consideramos que temos, e que, se estamos na prisão, nos é tirada. Mas nos campos [de concentração], a liberdade passa a ser o que somos e isto deu forma às atitudes que adoptamos face à situação e ao destino».
Timothy Radcliffe, “Ser Cristão para quê?” (ed. Paulinas), pág. 69.
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