Há limites para a arte? Eu penso que sim, como para tudo o que é humano. Mas não sei quais. Na actividade artística, os limites têm de ser de ordem interna, opção do próprio artista (por exemplo: compreender que certas obras ferir a sensibilidade das pessoas – o que, para outros, será um móbil aliciante para a produção artística), e não de ordem externa, por causa de uma lei, uma censura, uma ordem estabelecida. A criação artística é liberdade e desordem estabelecida.
"Apparitions" é uma obra da francesa Soasig Chamaillard (aqui), com base na imagem tradicional da Virgem Maria. Agradeço a Fernando Correia de Oliveira, da Estação, que me chamou a atenção para a reinvenção da Virgem (aqui).
Sem comentários:
Enviar um comentário