A "Civviltà Cattolica", revista dos jesuítas italianos que é uma espécie de órgão oficioso do Papa, diz, via “La Stampa” (li aqui), que “os hackers têm muito a dizer aos cristãos”, que a “sua filosofia de vida estimula a criatividade e a partilha".
"A filosofia dos hackers é uma filosofia de vida, uma atitude existencial, jocosa e comprometida, que estimula a criatividade e a partilha, opondo-se aos modelos de controle, competição e propriedade privada". Portanto, "estamos diante não de problemas de ordem penal, mas sim de uma visão do trabalho humano, do conhecimento e da vida que coloca interrogações e desafios mais do que nunca atuais".
O termo "hacker" (não confundir com “cracker”, que destrói, rouba dados e vende-os ou usa-os em proveito próprio) refere-se a especialistas em informática. Por si só, diz a revista, "pode ser estendido a pessoas que vivem de maneira criativa muitos aspectos das suas vidas".
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