Há dias dizia um padre na apresentação do livro do Papa, “Jesus de Nazaré” (ed.Princípia), que este ano ainda não tinha surgido a habitual polémica relativa a Jesus Cristo que é costume aparecer por alturas da Páscoa. Julgo que ainda não será este livro que, ao que li nas entrevistas que começam a aparecer, diz que a crucifixão de Jesus nunca aconteceu, conseguirá a tal polémica. O autor tem pouca credibilidade, pelo menos em Portugal. Mas tenta a aproveitar a oportunidade. Por outro lado, a tese de que Jesus não foi crucificado, além de não ser original (não há uma que diz que ele morreu na Índia?), é no mínimo tão mirabolante que é difícil encontrar nela qualquer verosimilhança.
Claro que, no princípio, havia o manuscrito. Há sempre um manuscrito que mais ninguém conhece no início deste tipo de livros. O estratagema continua a ter efeito, apesar de tão pouco original que é. Notícia do "Correio da Manhã" de 3 de Abril de 2011.
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