Se vier a confirmar-se, poderemos ter de reescrever os inícios da história cristã. Foram encontrados nas grutas do deserto da Jordânia 70 livrinhos de uma dezena de páginas cada um, feitos de chumbo, alguns com o tamanho de um cartão de crédito. Num deles aparece a imagem de um rosto não muito distante da imagem que habitualmente se atribui a Jesus. Pensa-se que foram feitos não por judeus, que repudiavam imagens, mesmo humanas, mas por cristãos. Falta confirmar a autenticidade, mas os primeiros testes confirmam que o chumbo é do primeiro século e a corrupção é autêntica.
Os textos ainda não foram traduzidos, mas já se decifraram duas palavras: “Salvador de Israel” e “Yahveh” (outra que os judeus tendiam a não escrever no tempo na época neotestamentária).
Hassan Saida com alguns dos livrinhos de chumbo
Como costuma acontecer nestes casos, tudo começou com um pastor que encontrou os livrinhos, não muito longe de Qumran, onde viveram os essénios (manuscritos do Mar Morto). Vendeu-os a seguir a um comerciante israelita, Hassan Saida, que com a ajuda de arquéologos fê-los chegar a Oxford e à Suíça, onde os primeiros testes confirmaram a antiguidade.
Falta traduzir tudo e confirmar a autenticidade. Se forem verdadeiros, vão fazer correr muita tinta. E se lá estiver a presumida fonte Q? O livro dos ditos de Jesus que subjaz a Lucas e Mateus?
Mas se forem como o túmulo de Jesus, há dois ou três anos, é mais um típico e inconsequente episódio do período pascal.
Imagens retiradas do "Daily Mail", aqui.
Mas se forem como o túmulo de Jesus, há dois ou três anos, é mais um típico e inconsequente episódio do período pascal.
Imagens retiradas do "Daily Mail", aqui.
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