Luigi Accattoli comenta no “Corriere della Sera” que a nomeação de um calvinista para a presidência da Academia das Ciências, por Bento XV, é “uma pequena notícia que depõe a favor da saúde do pontificado de Bento XVI”, a par de outras como o novo enquadramento das matérias financeiras e a reedição do encontro inter-religioso de Assis.
Voltando ao presidente calvinista da Academia das Ciências, para entender o espírito dessa decisão sem precedentes, deve ser retomada a convicção manifestada mais de uma vez pelo cardeal Ratzinger, de que "também fora da Igreja Católica há muitos cristãos verdadeiros e há muito de verdadeiramente cristão".
Mas há uma razão mais específica, voltada ao fato de que o novo presidente da Academia é um médico: e o cardeal Ratzinger havia defendido, em ocasiões importantes, que os cristãos de todas as denominações "deveriam se esforçar para dar testemunho juntos quanto às grandes questões morais". O Papa Bento confia ter encontrado no reformado Werner Arber um aliado para um "testemunho comum" no campo sempre mais quente da bioética.
Lido aqui.
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