A religião é essencialmente conformista, mais preocupada com a devoção e a moral, mais orientada para o sagrado do que ao humano e, no fim das contas, mais preocupada com os fins eternos do homem e de modo insuficiente com os seus fins temporais e terrestres.
A fé cristã é de outra natureza totalmente diferente: é sobretudo "convite à liberdade, a libertar-se da opinião pública, dos usos e costumes da sociedade e do tempo em que vivemos, muitas vezes das tradições familiares", e isso na fidelidade a uma tradição que marca a "continuidade da referência da fé à sua origem histórica, ao evento e ao ensinamento de Cristo e dos Apóstolos".
Quem o diz é o jesuíta Joseph Moingt, que há pouco tempo publicou um livro de entrevistas, “Croire quand même, Libres entretiens sur le présent et le futur du catholicisme” (Ed. Temps présent ).
Recolhi as afirmações no IHU.
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