Em Portugal, hoje é dia de reflexão por causa das eleições para a Presidência da República, que são amanhã. O “Público” escreve no editorial:
Na sua génese, esse dia de reflexão exprime uma visão sacralizada, quase religiosa, da democracia. A relevância do voto era tal que se impunha ao cidadão eleitor o equivalente a um dia de jejum pascal. Em vez de não poder comer carne, o cidadão não podia comer propaganda eleitoral.
Mais um exemplo de inspiração religiosa, apesar dos dois erros. Primeiro, não há “jejum pascal”, mas somente quaresmal (antes de Páscoa). Depois, o jejum dos católicos não significa não poder comer carne. Isso é a abstinência. Jejum é não comer. Nada.
Quanto a amanhã, que haja pouca abstinência. Pouca abstenção.
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