De 4 a 6 de Janeiro de 1964, Paulo VI peregrinou à Terra Santa. Foi a primeira vez desde Pio VII (Papa de 1800 a 1823; viajou a Paris para coroar Napoleão e esteve preso em Savona e Fontainebleau) que um Papa saiu de Itália. Julgo que foi a primeira vez que um Papa foi à Terra Santa, além de Pedro.
Num sábado, domingo e segunda, o Papa aterrou em Amã, na Jordânia, esteve em Amã e Jerusalém no primeiro dia, seguindo os passos de Jesus na Vida Dolorosa, presidindo à missa no Santo Sepulcro e rezando no Getsémani. No dia 5, esteve em Nazaré, Caná, Cafarnaum, Monte Tabor (tudo na Galileia) e regressou a Jerusalém. Na Jordânia, ainda neste dia 5, um momento histórico de primeira grandeza: encontra-se com o patriarca Atenágoras de Constantinopla. É a primeira vez que o primaz de Roma e o de Constantinopla se encontram desde a tentativa de aproximação das duas igrejas no Concílio de Florença (1439).
No dia seguinte vai a Belém, volta a Jerusalém e fala novamente com ortodoxos e muçulmanos. De Amã regressa a Roma com o epíteto de “Papa peregrino”.
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