terça-feira, 4 de janeiro de 2011

4 de Janeiro de 1965. Morre T. S. Eliot

T. S. Eliot nasceu em Saint Louis, EUA, no dia 26 de Setembro de 1888 numa família de origem britânica, mudou-se para a Inglaterra em 1914, tornou-se cidadão britânico em 1927, ganhou o Nobel da Literatura em 1948 e morreu em Londres, no dia 4 de Janeiro de 1965. Há 46 anos.


Definia-se como “anglo-católico em religião, classicista em literatura e monárquico em política” (li na contracapa de “Ensaios Escolhidos”, nas edições Cotovia). [Os anglo-católicos são os que dentro da Comunhão Anglicana realçam a tradição católica. Muitos deles estão agora a tornar-se católicos, graças às portas abertas por Bento XV].


Para a História da Literatura fica por ter escrito “The Waste Land” (“Terra devastada”, “Terra desolada”, segundo algumas das traduções disponíveis), de 1922, e “Four Quartets” (“Quatro quartetos”, aqui ninguém tem dúvidas), de 1943. Escreveu também a peça “Murder in the Cathedral” (“Assassínio na Catedral”), sobre a morte do arcebispo medieval Thomas Becket. Representada pela primeira vez em 1935 e tendo como tema a oposição individual do despotismo da autoridade, a peça foi vista como um protesto de matriz cristã contra a ascensão do nazismo.


Não conhecendo a obra poética (onde estarão os “Quatro Quartetos” que o amigo José Serra, em tempos poeta e hoje tradutor de italiano com créditos reconhecidos, me ofereceu?), aprecio os seus “Ensaios Escolhidos”, quatro deles lidos e relidos: “Os «Pensamentos» de Pascal” (1931), “A ideia de uma sociedade cristã” (1939), “Os três sentidos de «cultura»” (1943) e “O que é um clássico” (1944).

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma das obras poéticas "Old Possum's Book of practical Cats" deu origem ao musical Cats.

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