Oscar Cullmann nasceu em Estrasburgo, então pertencente à Alemanha, no dia 25 de Fevereiro de 1902, e morreu em Chamonix, França, no dia 16 de Janeiro de 1999.
Nascido na tradição luterana, empenhou-se no movimento ecuménico, sendo a sua teologia muito apreciada por católicos. Karl Barth chegou a ironizar que no túmulo de Culmmann deveria estar inscrito que foi “conselheiro de três papas” (como Barth morreu em 1968, suponho que referia a Pio XII, João XXIII e Paulo VI). De facto, Cullmann esteve no II Concílio do Vaticano como observador, em todas as quatro sessões.
Oscar Cullmann estudou e ensinou em Estrasburgo e foi reitor da Universidade de Basileia, Suíça. A sua principal obra é “Cristo e o Tempo”, de 1946.
Para Culmann, a revelação realiza-se segundo dois princípios, o da concentração e o do universalismo. O primeiro diz que uns são eleitos (o povo de Israel, Cristo, os apóstolos, etc.). O segundo diz que são eleitos em favor de outros, para um grande número, para uma missão (as nações, a humanidade, a igreja, etc.). Os dois princípios são indissociáveis.
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