Timothy Radcliffe ilustra cada pensamento do seu “Ir à Igreja porquê? O drama da Eucaristia” com referências à literatura e ao cinema e com pequenos casos e histórias. Falando das virtudes teologais, as virtudes que “nos tocam com a «virtus» de Deus, a graça dinâmica de Deus, tornando-nos fortes para a nossa caminhada rumo à felicidade em Deus”, conta o seguinte:
“Quando Jane Elisabeth Stanford vistou a capela da universidade que ela e o seu marido fundaram na Califórnia, mostraram-lhe as estátuas que representavam estas três virtudes: fé esperança e caridade. E ela perguntou: “E a do amor?” Ninguém se atreveu a indicar que caridade, neste contexto, significa «amor». Nunca discordem de um benfeitor! E assim, a Universidade de Stanford é, tanto quando sei, o único lugar no nundo que tem a figuração de quatro virtudes teologais” (pág. 21).
Uma das grandes vantagens de Internet é que podemos na hora confirmar o que estamos a ler.
A imagem da capela de Stanford e as virtudes (não estátuas, mas imagens, mosaicos) em pormenor, numa montagem:
2 comentários:
Aí está um problema contemporâneo: pensar a caridade sem o amor de Deus...
O outro é, até na Igreja, subjugar tudo ao dinheiro, à economia.
Enfim, é pena :-(
Quanto a este assunto o Papa dá respostas na sua primeira e brilhante Enciclica: Deus Caritas est.
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