À amendoeira:
Fala-me de Deus.
E a amendoeira floriu*.
Acabei de ler há dias o livro de Bento XVI e tenho hesitado em contar neste blogue o que penso do livro. Hesito, logo existo, parafraseando o renascido.
Acontece é que estou entusiasmado e absorve-me a leitura de um outro: “Ir à Igreja. Porquê? O drama da Eucaristia”, de Timothy Radcliffe. No livro de Bento XVI há muita prudência (a palavra que mais se ouve nos corredores eclesiais, como dizia um teólogo espanhol), e pouco entusiasmo, esperança, humor. Ingredientes que não faltam na obra do ex-mestre geral dos dominicanos.
* Poema anónimo num castaz da Abadia de Sylvanès, citado na página 74 do livro de Timothy Radcliffe, o.p.
3 comentários:
Fico contente por ver outra pessoa entusiasmada com esse livro que eu devorei como se fosse um romance...
É, Lucy. Lê-se como se fosse um romance. Obrigado pelo seu comentário.
E dá para rir.
É daqueles livros em que nos apetece terminar mais cedo o que estamos a fazer a fim de nos dedicarmos um pouco mais à leitura.
Muitos parabéns. Compreendo um pouco a cautela do Papa. São muitos milhões de pessoas que o lêem. No que respeita às Missas gostava de fazer uma comparação que pode parecer um pouco ridicula mas que tem o seu sentido; é como no futebol, há jogos e jogos. Já algum tempo que deixei de ver o futebol português (é uma seca de todo o tamanho), dedico-me a Barça e Real (dão o litro...). Nas missas infelizmente também é assim. A história dos homens e a sua capacidade ou não. No entanto gostaria de recordar: Na Espanha uma vitória vale 3 pontos e cá o mesmo...
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