Passando hoje dois anos sobre a morte de António Alçada Baptista, peguei no livro “O Tempo nas Palavras”, que reúne as suas crónicas em “A Capital”, nos idos de 1972-73 (já então de dizia que a Felicidade Nacional Bruta devia substituir o Produto Nacional Bruto, hoje Produto Interno Bruto), à procura de uma história que queria copiar para este blogue. Não a encontrei, mas deliciei-me a ler uma série delas. António Alçada Baptista era um dos melhores contadores de histórias e casos pessoais. Leia-se a crónica da “Máxima” a seguir.
Mas espantou-me que na lista das obras do autor se escrevesse: “Em preparação: «Vidas de Maus – Elementos para uma anti-hagiografia – Pequeno Manual de Economia do Amor»”. Tanto quanto sei, tal obra nunca foi publicada. Pelo menos não aparece em nenhuma lista das suas obras. Mas devem existir apontamentos. Quem os pode publicar?
1 comentário:
Sou amigo de um dos filhos de António Alçada Baptista e ele disse-me que o livro em causa não terá passado do projecto. "Quanto a possíveis apontamentos, tenho comigo seis caixotes enormes com os papéis que guardei dele", confidenciou-me. "Mas ainda não tive tempo de lá mergulhar, apesar da vontade ser muita".
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